Autoestima no Lugar
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Não adianta tentar mudar as finanças se você não acredita em você mesmo! Como pedir uma promoção no emprego, como mudar de emprego se não nos sentimos capazes para isso, se acreditamos que o trabalho, o qual desempenhamos é ruim e tem outros por ai melhores.

Como vou abrir as portas para o relacionamento a dois se eu sou a primeira a me achar desinteressante?

Autoestima baixa é algo que faz com que a pessoa, que está na fila de emprego, passe a pensar, antes mesmo de fazer a entrevista, que não vai conseguir, que não tem competência, que tem outros melhores que ele, entre outros pensamentos negativos.

A mesma coisa acontece com quem se abre para os relacionamentos afetivos e já vai para um barzinho se sentindo derrotado. O pensamento é o mesmo: que ninguém vai querer se relacionar porque tem gente melhor no local; que eu “tenho dedo podre”, que “eu nunca consigo ninguém”, entre outras argumentações derrotistas.

Bem, se você está pensando isso de você mesmo, provavelmente é o que vai acontecer. Não tem jeito! Pessoas com autoestima baixa tendem a projetar o pior para si, e, infelizmente, tendem a alcançar esse pior com êxito.

Além disso, pessoas com autoestima baixa tendem a ter problemas de saúde, visto que estão acostumadas a carregar suas emoções com energia negativa e a se plugarem no pessimismo de maneira a somatizar doenças, já que estão sempre armazenando o pior mentalmente.

Autoestima e Gratidão: Entenda a Autoestima para Conseguir Elevar os Seus Padrões

A autoestima, antes de mais nada, corresponde a conexão que devemos ter com nosso ser. Afinal, uma pessoa que se percebe, que se entende e confia em si mesmo é capaz de se valoriza e se preservar; ou seja, se autoestima.

Quando nos reconectamos com nós mesmos, temos ai o primeiro passo para uma mudança potencial de vida. Em outras palavras, a mudança potencial de vida, que você almeja, se revela numa autoestima equilibrada.

1. A Comparação é Parente da Baixa Autoestima

“Amai da Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a Ti mesmo!” – Jesus Cristo.

O primeiro passo para se ter uma autoestima no lugar é se amar, pois, se você não se ama, não ama a Deus e não terá como transbordar amor pelo próximo.

Se sua vida se baseia em comparação, sinto informar que falta amor-próprio ai. Pessoas com autoestima baixa, vão sempre enxergar o outro como ameça, pois, a mente é de escassez. Ou seja, “Não tem para todo mundo e o do outro será sempre melhor que o meu”.

Logo, a falta de confiança no que faz, no que se é, impossibilita quem tem baixa autoestima de ter afetos saudáveis a ponto de não conseguir crescer em conjunto.

2. Precisar da Aceitação Alheia Pode Ser um Sinal de que Você não se Aceita

Existem pessoas que passam a infância inteira atrás de aceitação. Passam a vida pautadas no “Ei! Eu existo!”, e, infelizmente, isso acontece porque muitas vezes a família, o ambiente em que a criança se desenvolveu, se utilizou muito da comparação (já mencionada no tópico acima), além de negligenciar o reconhecimento, que a criança especificamente necessita em cada fase de sua vida.

O resultado para esse tipo de postura é a existência de uma criança que, conforme vai crescendo, passe a buscar dessa aprovação, que lhe foi negligenciada, no olhar das outras pessoas a ponto de, em casos extremos, estar disposta a morrer para conseguir tal reconhecimento.

Da Busca Por Aceitação à Construção de uma Vida Fake

Se você está se percebendo neste exato momento como o tipo de pessoa, que precisa estar sempre se esforçando além da conta pra ter a aprovação do seu chefe, do seu companheiro, dos filhos, dos parentes, dos seus pais e amigos, é bom que tenha a noção de quê:

Precisar tanto da aceitação alheia a ponto de anular a sua própria aceitação de si mesma, não só é um sinal de baixa autoestima, mas também é um caminho cego para ser o que não é, para ter a vida que não quer.

Afinal, quem se anula completamente em prol de aceitação alheia estará fadado a viver uma farsa, a ser fake em sua própria pele.

Todavia, quando você consegue enfim derrubar essa barreira feita de carência excessiva, então, passará a ser você mesma. Passará a priorizar quem você é, do jeito que você é.

Construir um personagem, um perfil fake para arrumar namorado ou para entrar num emprego, tudo isso só para agradar pessoas alheias, lhe faz gastar uma energia absurda na tentativa de ser quem não é; além de lhe retira o direito de priorizar sua essência, a sua verdade.

3. O medo do Fracasso Revela Sua Baixa Autoestima

Coloque uma coisa na sua cabeça: você não é aquilo que não deu certo.

Pessoas que desequilibram na autoestima começam a desenvolver baixa autoestima no momento em que, por alguma raiz de complexo de inferioridade, passam a assumir para si os estigmas de ser aquilo que deu problema; quando, na verdade, aquilo é apenas uma fração de suas vidas, a qual não obteve, infelizmente, os resultados esperados.

Nem sempre as coisas vão dar certo. As coisas dão errado na vida de todo mundo. Êxito e não Êxito fazem parte do processo natural de crescimento de qualquer um; portanto, não viva no limite da autocobrança! Não faça isso com você!

A Vida é Muio mais que os Meros Momento Ruins, nos quais Você Costuma Focar

Entenda: você não é aquele relacionamento, você não é a responsável pela opção que aquela pessoa tomou de ir embora. Você não é quem te traiu tampouco sua vida se resume aquele momento nada feliz. Entenda que você é um todo então você não é o problema.

Não existe ser humano 100% em tudo pisando nesta terra. Pare com essa autocobrança! Pare de se sentir mal por ser quem é. Falhas são simplesmente coisas que acontecem e estão muito longe de quantificar você como pessoa.

O Fracasso Paralisa, A Baixa Autoestima Idem

Pessoa com baixa autoestima, cria formas em permanecer no mesmo lugar, feito água parada… A vida é movimento.

Solte o medo do fracasso. Já dizia William Saches “fracasso é uma plaquinha dizendo vá por outro caminho! Mude de estratégia! Faz de outro jeito!”

Perdemos tempo demais ouvindo, dando corda para nossos diálogos negativos internos, que é justamente aquela voz interior que sempre nos põe a duvidar de nossas capacidades.

Os conflitos internos que você tem precisam ser vencidos; As crenças limitantes que você traz lá da infância precisam ser contidas.

Você precisa se pôr em ação, enfrentar suas limitações e se enxergar, afinal, caso continue a se comparar, lamento! Pois, nunca sairá do lugar.

Como Vencer os Diálogos Negativos Internos?

O segredo é contar uma história diferente para si mesma. Uma história que não vise a cobrança, mas, que te impulsione a seguir.

Ainda que você erre, ainda que você se estabaque no chão, você precisa dar voz a sua melhor parte; ou seja, aquela que te perdoa, que entende que você fez o máximo que pode e que pode melhorar.

Na próxima vez em que você experimentar da falta de sucesso questionando suas habilidades e prejudicando sua autoestima, pense positivamente. Provavelmente há lições incríveis que você pode aprender com esse fracasso.

Seja feliz por seus fracassos, pois estes costumam ensinado preciosas lições, e, claro, aprenda para viver melhor no futuro.

Sempre existirão pontos positivos nas nossas muitas falhas ao longo do caminho, portanto, aprenda com elas e deixe de se martirizar por coisas que acontecem.

4. Se Seus Filhos Vem Antes de Você para Tudo, Isso é um Claro Sinal de que Você Nunca se Priorizou de Verdade

Sim você precisa se amar muito mais do que ama seus pais, do que ama seu cônjuge e muito mais do que ama seus filhos.

Parece absurdo ler isso, principalmente para aqueles que pregam “filhos em primeiro lugar”, porém, entenda: ninguém pode dar ao outro aquilo que não tem para si. Em outras palavras, se você não se ama ao máximo, lhe faltará qualidades para oferecer aos seus filhos.

Esse não é um pensamento egoísta. O nosso problema é que acostumamos a pensar de fora pra dentro como se todas as coisas fizessem este curso. E na verdade não fazem.

É muito fácil notar o desequilíbrio nessa estrutura de pensamento, afinal, quem diz “filhos em primeiro lugar” nunca estará preparado para aceitar quando seus filhos não lhe colocarem aonde você os colocou…

Quem diz “filhos em primeiro lugar” costuma cobrar depois…

Somente quando estivermos seguros e equilibrados é que poderemos ser de utilidade, num primeiro momento, para quem amamos, e, num segundo momento, com possibilidade de transbordar também para quem se quer conhecemos.

Nada te impedirá de salvar os seus se você estiver salva; nada lhe impedirá de salvar a terceiros se você tiver o suficiente pra você.

A Gratidão pode Transformar a Sua Autoestima

Uma pessoa com boa autoestima possui dois pontos fundamentais para que esta permaneça em equilíbrio. São eles: Autorreconhecimento e Autoaceitação.

Autoestima: Reconhecimento e Aceitação

Quando temos uma boa autoestima, facilmente reconhecemos nossos valores e potencial. Somos capazes também de reconhecer nossas falhas, imperfeições, a fim de buscarmos melhoras. Ou seja, uma pessoa com boa autoestima não se esconde.

Nessas condições se torna quase impossível uma pessoa com autoestima equilibrada não ser confiante em si mesma e, o melhor: merecedora de boas conquistas como felicidade e sucesso.

Doses de Gratidão para Se Desenvolver

A gratidão é um elemento ímpar na transformação de pessoas com baixa autoestima, uma vez que estimula a capacidade de autorreconhecimento e autoaceitação dessas pessoas.

Uma pessoa com baixa autoestima não se reconhece, não se aceita e não passará a fazer isso bruscamente de uma hora pra outra, uma vez que há um vício por parte desta em olhar para si e para a vida por um viés negativo.

Nesse contexto, a gratidão se torna a responsável para a mudança de foco da pessoa com autoestima baixa.

Ao exercitar a gratidão, acabamos por exercitar a capacidade de enxergar aspectos bons em nossas vidas.

Com a gratidão, despertamos para as coisas boas que já acontecem, passamos a vibrar com as pequenas vitórias e a perceber pontos positivos também nos erros e tropeços, o que destrói a perspectiva negativa e o senso de maximizar tudo o que é ruim.

Ao migrar para um padrão positivo de ver a vida, acabamos por nos abrir cada vez mais, e com frequência, para as transformações da forma como nos vemos.

É neste ponto, ao exercitar indiretamente por meio da prática da gratidão, que passamos a ampliar o sentido de merecimento tão necessário para colocar nossa autoestima no lugar.

Autoestima e Gratidão: Maneiras de Exercitar a Gratidão

Sim. A gratidão precisa ser exercitada. Em outras palavras, a gratidão precisa ser um hábito em sua vida, a fim de que se obtenha a força necessária para mudar tais padrões errados.

É por estas e outras que não se trata de nenhum exagero quando ouvimos falar em técnicas, exercícios de gratidão; afinal, o lúdico é sim capaz de nos auxiliar na mudança de comportamentos tão necessários.

Vejamos a seguir:

1. Caderno da Gratidão

Este é provavelmente o exercício mais famoso sobre gratidão.

Trata-se de um caderno que pode ser utilizado ao acordar e antes de dormir, portanto, devendo este ficar ao lado da sua cama acompanhado de uma caneta.

Muitos utilizam dessa forma: se concentrando em escreva dez coisas pelas quais se consideram gratos no período inicial e final de cada dia.

Exite também a possibilidade de utilizar o caderno apenas uma vez por dia de maneira temática; isto é, escrevendo três agradecimentos diários sendo que cada dia da semana tem sua própria etiqueta.

Exemplo: segunda-feira exercita-se amor-próprio; terça-feira pode ser o dia da saúde; quarta-feira pode ser dedicada a área financeira; quinta feira pode ser o dia dos relacionamentos amorosos, e assim por diante.

O ideal é entender que não existe apenas uma forma de fazer esse exercício; por isso, encontre a melhor que se adapte a sua rotina.

No início, pode ser que se perceba certa dificuldade no desenvolvimento dos agradecimentos ao tentar elencá-los no papel, mas, com a consistência diária, se passa a treinar o olhar a ponto de, com a disciplina devida, conseguir encontrar os pequenos, médios e grandes motivos diários para agradecer.

2. Tenha Contato com Bons Conteúdos na Área de Desenvolvimento Pessoal

Isso é muito importante, pois, quanto mais conhecemos da dinâmica humana, mais conseguiremos o efeito de olhar as situações não de um ponto individual, mas no caráter de um todo.

A baixa autoestima, muitas vezes, é decorrente de vivências e situações na vida a dois e demais relações interpessoais, as quais foram mal digeridas, interiorizadas, uma vez que não tínhamos o conhecimento necessário para entender tais situações como deveríamos.

Quando uma pessoa sofre demais ou apresenta um comportamento desproporcional em determinadas situações, se percebe facilmente que tais dificuldades remontam certa falta de vivência e dos conhecimentos adequados, que lhe garanta menores impactos diante de situações-problema.

Logo, além de jogar nossa autoestima pelo ralo, sem as ferramentas adequadas de autoconhecimento, o destino será sempre sofrer mais que o normal.

Por esta razão, deixamos abaixo como indicação um excelente e-book sobre o tema amor-próprio e autoestima. Comece já a desenvolver-se.

Sugestão n. 01

Sugestão n. 02

3. Ouça Áudios de Reprogramação Mental Ligados a Autoestima e a Gratidão

É possível que muitas pessoas nesse exato momento estejam pensando “Eu já tentei essa técnica do Caderno, mas, não deu certo comigo”.

Bem, se não é por falta de consistência e persistência, então, o que acontece com essas pessoas que a técnica parece não dar certo?

O fato é que algumas pessoas precisam de uma viagem intrapessoal mais profunda para que o caderno da gratidão possa dar bons frutos.

Desta forma, é cabível salientar que muitas pessoas possuem problemas de autoestima enraizados desde a infância o que necessita de um trabalho maior no que diz respeito a reorganização dos afetos e da postura como um todo.

Portanto, para se ter um trabalho que atinja as crenças limitantes desenvolvidas na infância, a fim de organizar novas crenças mais alinhadas, se faz necessário um trabalho de ressignificação de momentos específicos, que pode ser feito através de psicoterapia e psicanálise.

Além disso, considere um trabalho de reprogramação mental, para auxiliar nesse processo, o qual pode ser feito por exercícios de afirmações positivas entre outros.

Nesse sentido, deixamos neste tópico nosso Clube da Positividade para que você possa conhecer. Nele você vai encontrar cursos e materiais gratuitos totalmente em áudio a fim de te auxiliar nesse movimento de reconstrução mental.

Aliada da Autoestima, exercitar a gratidão pode transformar a modo como focamos em nós mesmos. Utilize dessa ferramenta para se equilibrar.

Conclusão

A autoestima, quando equilibrada, é de fato poderosa, uma vez que nos proporciona tomar as rédeas de nossas vidas nas mãos, para que passemos a ser os reais protagonistas de nossa história.

Já o papel da gratidão no desenvolvimento de nossa autoestima, está na construção da autoconfiança e da autoaceitação a partir da mudança de foco e flexibilização dos rótulos, pelos quais passamos a nos perceber desde sempre.

Por isso, com o apoio da gratidão se torna um tanto mais facilitado o processo de redefinição dos padrões errados que compõem nossa autoestima.

Além disso, passamos também a poder restabelecer a visão que aprendemos sobre autoimagem, bem como o porquê da depreciação de nossos valores em prol de subjetividades de maneira mais flexibilizada pela prática da gratidão.

Precisamos aprender uma nova visão de nós mesmos. Precisamos ressignificar a nossa base e os feedbacks que já tivemos ao longo do tempo.

Nesse sentido, quando nos empenharmos em nos conhecer melhor, poderemos assim nos utilizar de ferramentas como a gratidão para gerar a consistência necessária em nosso processo de mudança.

É mais do que necessário que alcancemos nossos pontos mais vulneráveis e passemos a ter conhecimento dos mesmos sem julgamentos.

Portanto, se a teoria que você tem sobre si é de um todo ruim, busque formas de modifica-la; busque ferramentas para isso! Conte com a gratidão em seu processo de transformação.

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