AUTOSSABOTAGEM

Autossabotagem é uma série de comportamentos, nos quais criamos empecilhos, que, com base em nossas crenças limitantes, acabam por gerar dificultadores aos nossos objetivos.

Portanto, se autossabotar nada mais é do que dizer pra si mesmo que confia na própria força de vontade ao mesmo tempo que se permite cair nas próprias armadilhas. Ou então, quando resolvemos cair propositalmente na armadilha dos outros na expectativa de continuar por ali “no de sempre”, no que já é de costume… É criar uma ótima desculpara para não fazer o que tem que ser feito.

Autossabotagem é mentir para si mesmo a fim de tentar permanecer com a consciência tranquila quando se resolve optar por continuar ali estagnando na zona de conforto.

O Que é a Autossabotagem? Você se Autossabota?

Vejamos o seguinte quadro:

A- Uma pessoa possui em mente um projeto especial e um espaço perfeitamente montado em sua casa para que possa colocá-lo em prática.

B- Todavia, essa mesma pessoa começa a reconsiderar; e, por medo de errar, acaba por enfiar em sua mente a ideia de que o espaço, até então perfeito, já não seria mais o suficiente pra que pudesse desenvolver tudo aquilo que gostaria.

Afinal, Qual é o Problema Dessa Pessoa?

Primeiramente, devemos entender que o local não pode ter se tornado “do dia pra noite” pequeno. O que temos aqui é uma pessoa que preferiu adequar seu posicionamento ao medo que sente.

O problema está no fato de que esta pessoa, como muitos de nós, acabou por preferir colocar desculpas esfarrapadas em sua cabeça, entre outras formas de se enganar, tudo para continuar onde está.

Agora, observe que, a partir de um posicionamento mais assertivo, outras pessoas passarão a desenvolver o projeto que esta pessoa tanto almejou fazer e não fez; e, talvez, farão até com menos recursos em mãos.

Portanto, é assim que nos sabotamos: muitas vezes, temos o dinheiro, já temos o conhecimento e até mesmo o espaço, mas, no meio do caminho, vamos nos deixando levar pelos empecilhos que vão aparecendo, e, simplesmente, acabamos por não fazer aquilo que deveria ser feito.

Ou seja, quando criamos barreiras a ponto de fazê-las maiores que nossos projetos, existe aí um forte indício de autossabotagem.

A procrastinação é um sintoma; bem como as crenças limitantes constituem a porta para o ciclo da autossabotagem

A autossabotagem nasce das crenças limitantes e é justamente este padrão de crenças o causador de certa desordem em nossos afetos, além de contribuir de maneira efetiva para a manutenção de nossa permanente passividade diante das situações que exigem ação de nossa parte.

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O Poder das Nossas Crenças

Com certeza você já teve boas experiências com um determinado lugar. E certamente você também já experimentou comentar com alguém sobre suas boas impressões, sobre tais pontos positivos do tal lugar:

  • Um bom clima, tranquilo para caminhar com as crianças, com natureza exuberante e muitos passeios naturais.

Porém, você também já deve ter experimentado a cômica controversa de, numa conversa amistosa, perceber que nem todo mundo pensa como você; que, aliás, pode haver opiniões bem divergentes das suas sobre o mesmo lugar:

  • Preços exorbitantes, pequeno demais, poucos passeios urbanos, sem shopping.

…E ai? Quem está certo?

Neste exemplo, acredito que as duas percepções estejam corretas; e, diria mais:

Na verdade, a maneira como você se relaciona com o mundo faz com que o mundo igualmente se apresente para você

O que nós observamos acima é um bom exemplo de como as crenças estão relacionadas com tudo em nossas vidas.

As crenças são as janelas pelas quais nós enxergamos o mundo

Portanto, se a sua janela de crenças costuma estar lotada de negatividade, então, tenha a certeza de que experimentará ainda mais disso em sua vida.

Crenças são todas as ideias que você viu, ouviu e que acabaram se tornando uma verdade pra você.

Dessa forma, a maneira como os indivíduos tendem a sentir e agir também são resultantes das crenças formadas ao longo de suas vidas.

Nossas crenças revelam como vamos enxergar ao redor e isso é importante, afinal, como vemos o mundo determina a qualidade de vida que teremos.

Crenças Limitantes e Crenças Fortalecedoras

Quando nascemos, nos apresentamos a este mundo como seres repletos de espaço para armazenar informações. É por essa razão que todos os estímulos externos recebidos na primeira infância ficam registrados em nós e acabam se tornando as lentes com que passamos a enxergar o mundo.

Os sentimentos dos nossos pais durante a gestação, nossas experiências de vida em ambiente familiar e escolar, a convivência com os amigos e até mesmo em nossas interpretações individuais sobre o mundo e a vida; tudo isso, entre outras experiências, acabou por formar quem somos.

A medida que fomo nos preenchendo dessas informações externas, passamos, então, a integrar em nós padrões de crença tanto positivos quanto negativos.

O padrão positivo, as Crenças Fortalecedoras, são aquelas que nos impulsionam para frente. Já o padrão negativo, as famosas Crenças Limitantes, estas nos impulsionam para baixo.

As crenças podem nos conduzir ao sucesso ou ao fracasso, todavia, o mais importante é entender que toda a crença é fruto de como trabalhamos nossas questões internas.

Pensamentos Sabotadores

São tipos de pensamento, que traduzem as crenças limitantes e os sentimentos ruins que estas nos causam de maneira a reforçar ainda mais os padrões negativos já existentes.

Neste sentido, fica mais fácil entender os Pensamentos sabotadores quando passamos a percebê-los como sendo uma espécie de voz interior, que surge em nossas mentes e que passam a nos desestimular através de mensagens negativas dirigidas ao nosso cérebro. Mensagens estas, que se organizam em nossas mentes num padrão semelhante a um diálogo. Curiosamente, é por esta razão que ficamos com a impressão de que este padrão de mensagens, estas “vozes”, “falam” com a gente e não necessariamente tendem a repetir nossos sentimentos momentâneos.

Diálogos Internos

Portanto, os pensamentos sabotadores atuam semelhante a uma estrutura de diálogos internos de caráter negativo.

Exemplos de mensagens negativas, de diálogos internos negativos:

  • Isso não vai dar certo.
  • As melhores oportunidades sempre aparecem para os outros.
  • A vida tá tão difícil!
  • Você acha que pode competir com ele?

Tomando como base os exemplos acima, alguém que, por algum motivo, tenha ouviu constantemente dos pais e familiares frases do tipo “Quem nasceu pobre morrerá pobre”, provavelmente terá uma visão de mundo ligada a pobreza. E, infelizmente, na maioria das vezes, ainda que pessoas com este tipo de mindset tentem mudar de vida, as crenças limitantes poderão persistir por meio dos diálogos internos negativos buscando sabotá-las.

Mindset Sabotador
Mindset Sabotador

Crenças Limitantes e o Ciclo da Autossabotagem

Toda crença limitante está estruturada no medo seja ele consciente ou inconsciente.

Logo, se faz necessário entender que a autossabotagem se inicia com o medo inconsciente que temos de perder. O que é muito comum naqueles, que, por algum motivo, carregam a crença de não se sentirem merecedores de algo.

Quando o medo nos paralisa e acabamos, em virtude disso, deixando de fazer algo importante, temos ai o medo gerando sentimentos de perda, culpa e frustração.

Do Medo a Culpa

O sentimento de culpa, muito comum em quem se autossabota, é capaz de gerar certo controle sobre alguém de tal maneira que este já não consiga mais fazer escolhas focando no presente. Desta forma, e, de maneira inconsciente, a pessoa que segue por este caminho, acaba por dar preferência em amargar a viver no passado e se retroalimentar daquilo que a fez estar ali. Temos aqui o ciclo da autossabotagem tomando conta da vida de alguém através da culpa .

Medo, Culpa e Raiva

Depois da frustração, depois da culpa, com a cabeça voltada para o passado e incapaz de modificar o que aconteceu, a próxima etapa consiste em tomar caminhos, que contribuam para que esta pessoa continue a remoer o amargor da perda, passando assim a converter todo esse negativismo para fora de si através da raiva.

A raiva é uma energia poderosa e ativa. Por esta razão, nesse estágio do ciclo da autossabotagem, o uso desta energia negativa se faz tão competente, visto que possibilita projetar todas as acusações internas, sofrimentos e frustrações absorvidos por alguém em outras pessoas e situações alheias.

Medo, Perda, Frustração, Culpa, Raiva, Medo: Ciclo da Autossabotagem

Infelizmente, quem vive permanentemente em fuga, com medo de perder, acabará sempre fazendo suas escolhas com o auxílio do inimigo.

Fazer escolhas se apoiando no medo é como dar prioridade a paralisia, a infertilidade; é se apoiar na ideia antagônica de demolir quando se pretende construir e realizar projetos. Quem faz escolhas desta forma não tardará a se sentir culpado. E, consequentemente, ainda que de maneira inconsciente, também passará a projetar sua culpa nos outros.

A principal característica da autossabotagem é não permite a sua evolução. É por essa razão que o ciclo da autossabotagem se baseia tanto na culpa e no medo. Afinal, é muito mais fácil se vitimizar que seguir em frente; é muito mais cômodo olhar para os outros que olhar para si mesmo.

Os Sentimentos no Ciclo da Autossabotagem

Autossabotagem e os Padrões da Infância

Tudo o que foi visto até aqui pode ter suas raízes na infância. Isto é, desde um projeto de vida frustrado ao sentimento de viver uma vida que girar em círculos, ou, sem conseguir mesmo sair do lugar. Saiba que tudo isso pode remeter a situações pontuais que te marcaram, mas, que estão escondidas em seu subconsciente.

Vivemos uma luta constante contra nós mesmos; ou melhor, contra nossos dilemas inconscientes. Portanto, é importante compreendermos que tais repetições de comportamento, as quais nos dispomos a viver, nada mais são do que a manifestação externa de nossas experiências traumáticas reprimidas. Ou seja, as situações traumáticas vividas, principalmente na infância, voltam na vida adulta, pois necessitam de resolução.

É preciso saber se a crença por trás de uma ação é saudável.

Todo o processo de autossabotagem está diretamente relacionado com a capacidade destrutiva que a repetição de determinados costumes, traumas, situações mal resolvidas podem exercer na vida de alguém. É por esta razão que as pessoas precisam começar a perceber o que as faz caminhar para determinados objetivos; o quanto disso as faz paralisar ou decair; e, o principal: se todo esse padrão insistente não estaria relacionado diretamente com situações que necessitam de uma releitura.

Experiências e Afetos Reprimidos: Porta para o Ciclo da Autossabotagem.

Reprimir emoções, memórias e até mesmo afetos, é a forma inconsciente que encontramos de nos proteger de experiências, que de alguma forma perturbaram o nosso equilíbrio emocional. Porém, ainda que não sejam percebidas em nosso campo consciente, situações mal resolvidas e perdidas em nosso subconsciente, bem-vindas ou não, são capazes de repercutir em nosso cotidiano sem pedir a devida licença.

Você Consegue Se Perceber em Algum Desses Exemplos?

Todas as experiências que envolvem o ciclo da autossabotagem são bem ilustrativas e de percepção quase que instintiva. Vejamos então alguns exemplos:

  • É possível perceber o processo de autossabotagem se manifestando na vida de pessoas, que relatam estar sempre desempregadas. Pessoas estas, que, quando confrontadas a fundo, se espantam com a descoberta de certas ações inconscientes, as quais estariam praticando, e que estariam fazendo de suas vidas um verdadeiro paralelo com a vida de seus pais. Sim! Existem muitos pais, que, durante a infância dos filhos, acabam reforçando tanto a ideia de desemprego dentro de casa, que esta condição termina por fazer parte da memória coletiva da família.
  • Outro exemplo interessante é o caso de algumas mulheres que não conseguiam engravidar; mas, que acabaram descobrindo em uma experiência ruim, num voto íntimo feito na infância, a razão para que estivessem passando por essa difícil situação.
  • Problemas matrimoniais também cabem como um bom exemplo, pois, revelam facilmente aqueles que, por muitas vezes, buscaram no parceiro a estabilidade que não conseguiram ter na família; e, por conta disso, acabaram por sabotar o próprio relacionamento. Quem se casa acreditando que o parceiro deve suprir suas necessidades não atendidas na infância, ou, em outras situações semelhantes, revela uma motivação equivocada, que figura claramente em uma ação de autossabotagem de maneira a distorcer a realidade em prol de tentar contornar feridas do passado.

Resumindo, as crenças limitantes, construídas a partir de traumas e outros problemas emocionais, podem convergir em padrões perigosos, os quais arriscam expor a vida de uma pessoa a verdadeiros ciclos estéreis, infrutíferos.

Como Vencer a Autossabotagem

Para tudo o que formos fazer também precisaremos utilizar o campo racional. Nenhuma escolha, nenhuma ação que esteja totalmente imersa no campo emocional estará livre da autossabotagem.

Para começar a sair do ciclo da sabotagem é fundamental identificar o que você está sentindo e porque está sentindo. Quando conhecemos o porquê de uma reação, de um sentimento por trás da reação, poderemos enfim identificar a causa e não confundi-la com o sintoma do problema.

Uma vez identificada a causa, se torna possível aplicar as medidas necessárias para lidar com o problema. E, a partir dai, e através da inteligência emocional, do grau de maturidade alcançado, o processo de cura se iniciará instalando nas mentes as devidas competências emocionais. Ou seja, proporcionando ao indivíduo o desenvolvimento da autoconsciência, do autocontrole, da empatia, através do acesso a lugares da mente até então ocupados pela autossabotagem

Em outras palavras, o primeiro passo para escapar da autossabotagem esta em alcançar a consciência de que algo precisa ser resolvido dentro de nós. Portanto, quando nós paramos de nos culpar e, ao fazer um movimento para dentro, passamos a nos responsabilizar pelo que aconteceu e a buscar formas de resolver a situação, então estaremos, finalmente, caminhando para fora desse ciclo.

Autossabotagem e Autoconfiança

Como vimos até aqui, a autossabotagem faz parte da vida do ser humano; porém, é muito importante colocarmos nossa atenção em determinados pontos a fim de evitar esse processo, que também é pura procrastinação.

O ser humano é acostumado a se boicotar. Pelo menos quando se percebe saindo de situações que se está acostumado, sejam estas oriundas de dinâmicas familiares, ou mesmo um salto maior que se tente dar na carreira. Em resumo: toda vez que fazemos algum movimento que tenha em vista sair da zona de conforto, daquilo que nos é conhecido, parece que o mundo resolve desabar sobre nossas cabeças.

Logo, entenda que, se toda vez que você faz algum movimento, a impressão que fica é a de que você não consegue mantê-lo, é possível que, não só você esteja se sabotando, mas também a raiz dessa autossabotagem esteja ligada a problemas de autoconfiança.

Sim! É isso mesmo que você leu, a autossabotagem possui uma correlação com autoconfiança, portanto, quanto mais autoconfiante eu sou, mais eu consigo confiar na minha capacidade de fazer movimentos que sejam significativos para minha vida; e, o contrário disso também funciona.

Perguntas Necessárias

Para que você possa entender o nível de sua autoconfiança, para que você possa entender se está mesmo puxando o próprio tapete, se faz muito necessário se questionar, confrontar a si mesmo a fim de se autoavaliar frente ao que se pretende e ao que se quer.

  • Você tá satisfeito com seu relacionamento? Você esta satisfeito com seu trabalho?
  • De onde vem a sua insatisfação?
  • Você gostaria de ter uma companhia melhor? Um trabalho melhor? O que você quer?
  • Você se acha uma pessoa merecedora dessas coisas?
  • O que te impede de estar com o corpo que você gostaria? De estar melhor financeiramente?
  • O que te impede?

Essas perguntas são importantes, pois, por muitas vezes, ficamos com a sensação de que temos o conhecimento de todos os passos a serem dados, da receita pronta pra chegar lá, mas, ao mesmo tempo, parece que alguma coisa nos segura, e, ironicamente, nos faz tropeçar no meio de tanta informação.

O Que Você Tem Feito para Conseguir o que Quer?

O que você tem feito par conseguir alcançar isso que tanto almeja?

É importante se munir de muita honestidade para responder essa pergunta; afinal, de nada adianta dar alguns passos, mas não sustentar esses passos.

Em muitos dos casos, se tornou comum nos queixarmos muito, mas, sem olhar devidamente para a forma que estaríamos investindo e o quanto isto estaria sendo de fato efetivo. Sim. Acostumamos a investir errado, de maneira equivocada, pois, o que vem nos faltando para crescer depende de uma autoanálise precisa de nossas vidas, para a construção de uma ação que se mostre de fato eficaz.

Autossabotagem e Merecimento

Todo trabalho que desenvolvemos no nosso interior tende a fortalecer toda uma percepção positiva inclusive sobre o que está fora de nós e do nosso alcance. Isto é possível visto que, o principal trabalho que deveríamos desempenhar na construção de nossos objetivos está na capacidade de acreditarmos em nós mesmos.

Portanto, quando as coisas na vida não vão bem, não decolam, o problema, a princípio, dificilmente estará no externo e sim nas nossa condição interior. Logo, a nossa esterilidade no processo de desenvolvimento pessoal é muito mais abalável pela sensação de não dar conta, pela falta de merecimento, a qualquer outro fator externo que possa vir a calhar.

Autossabotagem, Merecimento e Questões Familiares

Todas as questões que envolvem o nosso entendimento acerca do nosso merecimento quanto as conquistas almejadas, ainda que profundas, devem ser resolvidas em nós para que possamos nos desenvolver.

Portanto, quando se fala em se sentir merecedor, deveríamos levar em consideração também se estamos dispostos a merecer conquistar lugares que nem mesmo nossos pais conquistaram. Se seríamos capazes de merece chegar a lugares em que nossas famílias se quer pensam na possibilidade de que poderíamos alcançar; e, principalmente, se estamos dispostos a assumir lugares diferentes àqueles que nossa família nos tem reservado, rotulado e que também estão bem longe de nos agradar.

De fato já passou da hora de largar as migalhas e assumir o valor que queremos ter. Não é para os outros, não é para a família, e sim mostrar para nós mesmos, nos convencer daquilo que somos capazes. Porém, só será possível ir tão longe se conseguirmos assumir o merecimento daquilo que almejamos a ponto de quebrar um pouco dos padrões, das identidades que nos foram escolhidas.

Portanto, ser merecedor é peça fundamental para vencer a autossabotagem, uma vez que necessita quebrar em nós todas as crenças sobre nós mesmos inclusive aquelas que foram criadas por outras pessoas. Ou seja, necessita do nosso reconhecimento sobre nós mesmos, mas, fora do tamanho que nos deram e que até então acreditávamos ter.

Chega de autossabotagem

A Importância dos Pensamentos e Afetos no combate a Autossabotagem

Provavelmente você já ouviu em algum lugar a frase célebre “você é responsável por aquilo que cativas”. Pois bem! Aquilo que você quer precisa ser positivo e necessita ser expandido para fora de você, lançado ao mundo também de forma positiva.

O problema é que na maioria das vezes estamos imersos em crenças limitantes de tal forma, que nos acostumamos a propagar muito mais aquilo que não queremos aos nossos desejos. A dar mais ênfase a dor que as nossas alegrias.

É muito mais fácil dizer “eu não conheço ninguém” em vez de expressar simplesmente que quer conhecer alguém legal. É muito mais comum reclamar que “ninguém aparece na minha vida”, “nada acontece”, “eu tenho dedo podre”, “Já desisti”; enfim… Reclamar é sempre mais fácil e mais doloroso também

Mude a Sua Postura

Se você conseguiu perceber que sua comunicação, seu posicionamento só vem te trazendo os mesmos resultados ruins, por que então não tentar fazer algo diferente desta vez?

Enquanto a sua postura diante da vida for negativa, mais a vida te dará do mesmo. Afinal, você prefere assim, você quer desse jeito, pois, é você mesmo quem registra e amplia esses padrões para si mesmo.

No fim das contas somos nós mesmos que nos bloqueamos.

Portanto, toda vez que você fizer a opção por frases do tipo “nada dá certo”, “eu nunca vou ganhar dinheiro”, mais você estará carimbando a essência dessas frases em sua própria vida.

É Por estas e outras que a autoconfiança, a autoestima, os afetos e os pensamentos em equilíbrio são tão importantes, pois, se você não acreditar em si mesmo, ninguém mais vai acreditar. Além disso, aquilo em que você decidir por colocar sua atenção, dominará seus pensamentos e suas palavras a ponto de se tornar habitual como um mantra, capaz de resumir tudo aquilo que você pensa ou acha que sabe sobre você.

Logo, a depender do que você conta de si para si mesmo é o que você terá em sua vida

Em Resumo, o Segredo para Vencer a Autossabotagem É…

1. Parar de Ficar Tentando a Todo Custo Corresponder as Expectativas Alheias

Comece a acreditar e a apostar mais na sua força. Uma vez que passamos a assimilar tudo o que já vivemos e o aprendizado que intimamente isso nos proporcionou, fica mais fácil entender que o perfeccionismo é uma cilada, pois, não deveríamos mesmo nos preocupar tanto em corresponder às expectativas alheias. Não deveríamos mesmo cair na paranoia de, muitas vezes, passar por cima de nós mesmos para estar alinhados a tudo aquilo que os outros querem; não deveríamos simplesmente porque não há como agradar a todos.

Ninguém consegue agradar a todos, mas, é fundamental que nos agrademos de nós mesmos; é fundamental que passemos mais tempo dispostos a perceber quais são os nossos desejos. O essencial mesmo está em seguir de acordo com aquilo que nos encaminha ao nosso propósito.

2. Entender o Tamanho que Se Tem e Lutar para Evoluir

Precisamos nos ouvir mais. Quando nos valorizamos de verdade, não só nos escutamos mais, como também acabamos por ter mais cuidado com os lugares onde pisamos e com os espaços que decidimos ocupar.

Nossas companhias, conquista, esforços, dedicação e os investimentos feitos; tudo isso passa a ser percebido com total zelo, uma vez que temos no cuidado com essas coisas um reflexo de como nos vemos e entendemos a nossa dimensão. Só dessa forma para se posicionar na vida com mais segurança e precisão.

3. Estar pronto Para Aquilo que Tanto Almejamos e Traçamos como Objetivo.

Autossabotagem é quando eu não suporto os lugares diferentes que eu alcanço. Posso dizer para mim mesma que quero muito algo, mas, quando me vejo próxima de alcançar aquilo que tanto desejei, o que eu faço… Eu deixo escapar e escorrer pelas minhas mãos simplesmente porque dentro de mim ainda existe confusão sobre o meu valor. Portanto, quem não sabe o valor que tem, simplesmente não terá formas de agarrar ou manter aquilo que se decidiu buscar.

Muitas vezes nos autossabotamos porque não estamos prontos para experimentar determinadas doses de felicidade.

É por essas e outras que precisamos ter a dimensão correta do tamanho que temos e do quanto estamos evoluindo. Só assim para conseguir enfrentar o caminho e alcançar tudo aquilo que de fato cabe dentro do nosso universo.

Por isso, mais do que conseguir sair de lugares desconfortáveis e não repetir desfechos que já feriram; só quanto nos alinharmos de verdade com nossos objetivos, dentro da compreensão verdadeira de quem somos, é que possaremos de fato a sustentar nossas conquistas.

Sair do Ciclo da Autossabotagem Também é Se Curar do Complexo de Inferioridade

No fim das contas, é mais do que necessário entender o quanto se preservar é essencial. Por isso, comece a entender o valor que você tem e não foque nas rejeições; não foque nos nãos que você levou pelo caminho. Foque em você e entenda o tamanho de sua existência.

Lembrar do nosso valor, reconhecer o nosso tamanho é o essencial para rever os nossos passos, e, se necessário, traçar novas rotas rumo ao que realmente é importante.

Sem sombra de dúvida, os movimentos que precisamos fazer para chegar naquilo que tanto desejamos passam pelo fortalecimento de nossa autoconfiança, autoestima e amor próprio.

Por tudo isso, quando focamos em nos desenvolver, a autossabotagem, de maneira inevitável, curiosamente ficará sem espaços para acontecer em nossas vidas.

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