Revolução Interna I - Mudança de Vida e Mente em Equilíbrio

Existe alguns momentos na vida que ficamos diante de bifurcações. Não sabemos para onde ir, não conseguimos sair do lugar.

Pois é! Ficamos tanto tempo no piloto automático fugindo de nós mesmos que, quando resolvemos despertar, acabamos por nos sentir fora, alienados, visitantes em nossas próprias vidas.

Nessa Bagunça mental parece que não, mas, encontramos de tudo nela: desde pessoas nostálgicas, do tipo que concluíram um percurso da vida com sucesso, mas, que se estagnaram no meio do caminho por se recusarem a pisar fora de suas zonas conhecidas; até pessoas que, no oposto disso, acostumaram a amargar tantas derrotas, que, agora, demonstram medo de olhar para frente; de irem ao encontro do desconhecido buscar suas primeiras vitórias.

Perceba: em todos os casos há sempre pontos em comum; isto é, praticamente todas as pessoas demonstram algum grau de apego, seja pelo que deu muito certo, ou, muito errado.

Neste sentido, e depois de tudo que falamos até agora, não há como deixar de considerar a famigerada zona de conforto como a grande sabotadora da sua vida! Afinal, zona de conforto também é apego! Isto é, apego ao conforto, apego ao passado ou ao futuro, apego a traumas, a situações boas ou péssimas, não importa! Se sua vida travou, é hora de dar passos diferentes, é hora de optar por novas rotas, pois, a vida é dinâmica e você, ao continuar fazendo a opção por permanecer plantado, vivendo em círculos, pode acabar ficando para trás.

Mudança de Vida e Mente em Equilíbrio: Da Zona de Conforto ao Empurrão da Vida

O primeiro sinal para mudarmos de vida é dado muito antes de vir a mente frases como “a vaca foi pro brejo”, “não vejo saída nisso”, “foi do nada e tudo se desequilibrou”, entre outras.

Você pode se perguntar “Então… Como foi que eu não vi isso acontecer” e eu vou te responder que nós até vemos, mas, fingimos que não vemos, pois, bem ou mal, quando o lugar em que ocupamos está confortável, ainda que encontremos alguma insatisfaçãozinha, não sairemos de lá tão facilmente.

O mundo é dinâmico, nossa consciência pede mudança o tempo todo. Estamos aqui para servir e evoluir; contudo, a infeliz ironia é que somos ótimos em nos adaptar inclusive ao que há de pior. E é desse jeito que nos agarramos à zona de conforto até que ela venha a nos afogar de vez.

Neste sentido, entenda: quando as situações chegam a tal nível, é porque, infelizmente, passou da hora de enfiarmos na cabeça simplesmente que não dá mais para ficar no mesmo lugar. Afinal, a vida da gente sai do eixo porque ficamos tão necessitados em permanecer confortáveis, que estagnamos, paralisamos, não produzimos e assim não evoluímos.

É por essas e outras que ideia de mudança se faz tão necessária; pois, é como se a vida te dissesse que não dá mais para ficar morando na primeira fase do jogo, ou, ficar jogando o mesmo jogo a vida inteira; e, desta forma, te lança em novos desafios esperando que você acorde e enfim amadureça.

Lembra Daqueles Sintomas Sutis? Era Sua Vida Pedindo Mudança

Mesmo afogados no piloto automático, nossos corpos e mentes vão, constantemente, dando dicas, a fim de nos fazer perceber que não estamos bem.

Todo o problema começa como se fosse uma pequena semente em nosso interior que vai se revelando, ainda que sutilmente, no ambiente externo, para podermos perceber indícios de que algo precisa ser mudado.

Vejamos abaixo alguns desses sintomas, que de fato, lamentavelmente, nunca colocamos a devida atenção e que vão se tornando, na medida do tempo, em verdadeiros estágios de vida.

1. Tédio

Você por acaso lembra de alguma época de sua vida em que todos os momentos pareciam incompletos? Você lembra das vezes que queria estar fazendo outra coisa sem saber exatamente o quê? Já se pegou alguma vez trocando de atividades para dar um gaz na rotina, e, mesmo assim, permaneceu desanimada?

Você já teve certos momentos de felicidade, mas, que pareciam não durar ou ter a plenitude que costumavam ter? As atividades que você curtia fazer, aquilo que te empolgava, “de repente” (pois, nunca é de repente), já não te empolga mais?

Sinto informar que o nome para isso tudo é tédio. Em outras palavras: o tédio resolveu se mudar e morar de vez na sua vida; e, antes mesmo da corda arrebentar, você sentiu essa vibe e não se atentou. Pelo contrário, resolveu usar a rotina como um tapa buraco.

Neste caso, provavelmente, sua mente, se viu sem condições de contemplar as coisas boas de sempre. Sua mente, seu corpo, sua vida já amargavam naquele tédio as mudanças que você precisaria fazer e não fez.

2. O Dia em que Sua Rotina Virou Sua Inimiga

Lembra da época em que você queria fazer coisas novas? Você até pensou em fazer outras coisas além das obrigações diárias, como se matricular numa escola de dança, aprender a jogar basquete… Porém, eis que o ânimo, assustadoramente, nunca era o suficiente para conseguir te tirar da rotina.

Então agora você pergunta “O que estava acontecendo?” E eu te respondo: sua rotina virou sua inimiga! Você precisou se esconder atrás do que lhe era confortável, ainda que estivesse te machucando, porque eventos novos, inevitavelmente, te levariam a encarar o fato de que você já não cabia mais naquele seu mundinho.

Sim, era do seu conhecimento que havia algo consumindo sua energia e afetando suas vontades; porém, ainda assim, o medo de parar e olhar para dentro permanecia grande.

Esse tipo de situação é mais comum do que se pensa. No meio de um turbilhão de sentimentos e desentendimentos consigo mesmo, ninguém consegue priorizar o próprio equilíbrio psicoemocional. As pessoas não priorizam autoconhecimento, saúde mental, uma vez que é mais cômodo se esconder atrás da rotina.

3. Você Preferiu Se Isolar na Sua Própria Bolha

É normal que a rotina, a vida nos empurre para longe das pessoas que amamos. É normal que o ciclo de amizades diminua ou mude durante a vida. Porém, o que não é normal, é você se afastar das pessoas porque algo dentro de você não lhe permite fazer o que sempre fez.

O que está ocupando tanto o seu tempo que não te permite fazer o que sempre fez? Por que você não quer estar com quem você gosta? Não estaria na hora de procurar novos vínculos?

Se sua postura perante esse sintoma foi de se isolar sem procurar se entender, lamento informar, mas, outra vez você preferiu fugir de você mesma.

4. O Estresse Deu Às Caras e Você Preferiu Tratar como Algo Normal

Nesse período você se pegou com dores de cabeça? Se desesperou com a companhia indesejável da senhora insônia?

Você se viu perdendo a paciência com todo mundo? Se desentendeu com seu companheiro e adquiriu um curioso padrão do tipo pavio curto, o qual nunca teve antes?

Você resolveu ir ao médico, descobriu que era estresse, ficou aliviada e não faz nada do que o médico receitou? Ou pior, sequer foi ao médico e resolveu empurrar o mal-estar até ter um ataque e precisar de remédios psiquiátricos para normalizar?

O corpo e mente falam e costumam reclamar quando sobrecarregados. Se seus hábitos estão inadequados, seu corpo vai reclamar, pois, algo precisa mudar.

Se conviver com o incômodo foi sua opção, então agora você pode degustar das consequências da escolha desastrosa de não olhar para si mesma. Jamais minimize um problema de saúde.

5. Mentalidade Infantil

Por um acaso você era do tipo que procurava culpados quando as coisas costumavam dar errado?

Culpar as pessoas ou as circunstâncias certamente nos proporciona algum alívio momentâneo, mas, quando não nos responsabilizamos pelos nossos problemas, isso nos impede de crescer.

Quem não faz a opção por crescer, se infantiliza e se acostuma a resmungar e a procurar culpados ao invés de se resolver.

Esse sem dúvidas é o grande sinal de estagnação que podemos observar quando as coisas não estão bem.

Todavia, essa é a chave de mudança de mentalidade, que, lamentavelmente, não nos utilizamos, pois nossa opção é sempre fazer a escolha pelo mais fácil.

Somos acostumamos a optar pelo conveniente, o qual, na maioria das vezes, é fácil, mas, não costuma ser útil.

Toda Mudança Começa de Dentro

Para se reencontrar, é necessário olhar para dentro. Isto é, as mudanças que nos permitem esse reencontro exigem certa consciência necessária para tal. Contudo, ao darmos os passos em direção a este novo eu, acabamos por nos paralisar diante de um fato: criar consciência dói.

Tal como um músculo quando é trabalhado, a nossa mente faz certo esforço para se expandir diante de todas as nossas verdades, quer sejam conhecidas ou não. Portanto, a dor é um indicador, um sinal de expansão do entendimento que temos sobre nós mesmos.

Em contrapartida, a partir do momento que nos abrimos para nós mesmos, passamos a lidar com a sombra que existe em nós. Passamos a lidar com situações familiares, com nosso posicionamento diante da vida, diante dos outros.

Por muitas vezes recusamos nos olhar de frente. Todavia, o vazio existencial, que também é a saudade que temos de nossa essência, ao nos ferir, se torna também capaz de fazer com que nos olhemos. Quando isso acontece, passamos inevitavelmente a nos enxergar e a perceber todas as nossas partes quebradas, tortas e erradas.

Quando começamos a tomar consciência de nós mesmos, passamos a vivenciar um misto de alívio e de dor, pois, finalmente, conseguimos desnudar tudo aquilo que é tóxico e que necessitamos desesperadamente em desapegar.

Mudança de Vida e Mente em Equilíbrio
Fundo foto criado por mindandi – br.freepik.com

Toda Boa Mudança de Vida Necessita de uma Mente em Equilíbrio

Esse clássico momento da vida em que não encontramos saída apropriada, revela uma mente cheia de dúvidas e incertezas.

Quando o caos toma conta de nós, um turbilhão de pensamentos passa a nos impedir de vislumbrar uma direção pra seguir e um sentido para tudo que está acontecendo.

Pessoas que chegam ao nível de perderem o equilíbrio de suas vidas, não costumam entender seus próprios sentimentos e passam a ser dominadas por suas emoções.

Pior que perder a direção é o desequilíbrio total da vida, pois, quando se chega a esse ponto, passamos a procura uma paz que parece não existir.

Com toda a certeza, esse emaranhado de indecisões e paralisia não correspondem a realidade. É por essa razão que, ao investirmos mais em nosso autoconhecimento, passamos a nos permitir fazer reflexões, o que nos proporciona uma maior aproximação de nossas verdades.

Mudança de Vida, Mente em Equilíbrio e Mais Clareza

Em alguma altura da vida iremos perder o equilíbrio. Quando isso se instala, a percepção de se estar sem saída aumenta. Além de desorientados, ficamos com um inevitável sentimento de frustração sobre nós mesmos. Isso acontece porque se trata de um momento de falta de clareza sobre a vida, sobre quem somos, e, mais especificamente, sobre quem estamos nos tornando.

Quando deixamos de olhar pra dentro, vamos perdendo nossa identidade, e, consequentemente, reconhecer a própria felicidade vai ficando mais difícil.

O Vazio existencial, agora, parece se ampliar em nossas vidas, criando desconexão com aquilo que fomos e já não temos tanta certeza se ainda poderemos continuar a ser. Infelizmente, esse espaço, por mais que tentemos camuflar, sempre estará disponível para abrigar transtornos como a ansiedade, angústia e depressão.

Portanto, toda a mudança de vida que se preze tem o dever de priorizar o equilíbrio nas vontades; o equilíbrio nas ações; o equilíbrio da mente.

O Que é Preciso para uma Verdadeira Mudança de Vida?

Antes de Mais nada, é preciso entender que seus valores constituem a base do equilíbrio em sua vida. Logo, ao se reconectar com seus valores, sua mente poderá ter a clareza necessária para seguir.

É preciso sair do piloto automático, encontrar clareza naquilo que vivemos, pois, quem vive sem saber quem é se torna coadjuvantemente na própria vida.

Além de buscar ajuda profissional, dependendo da situação, o primeiro passo para uma verdadeira transformação é a reconexão com o seu eu interior. Portanto, é muito importante que você encontre os seus valores, reconheça quem realmente é, a fim de criar novas rotinas de vida compatíveis com sua evolução pessoal.

Neste sentido, que tal considerar os pontos abaixo como primordiais na busco por uma mudança de vida em total equilíbrio?

1. Reorganize a Sua Vida: Comece Identificando o Ponto de Origem do Problema.

Quando esse desequilíbrio começou?

Sim. Houve um momento em que surgiu o primeiro desconforto e é ali que você deve voltar e começar a focar.

Antes dos boletos atrasados e da crise financeira; do desentendimento com o parceiro, do trabalho (que era um sonho) virar uma porcaria, antes de tudo isso, houve um detalhe, uma insatisfação que cresceu dentro de você porque você insistiu em não dar atenção. Pois bem! É hora de voltar lá naquele pequeno inconveniente, tragado pela sua rotina, e fazer os ajustes necessários.

Você precisa, sim, sair do olho do furacão e focar nesse pedacinho ignorado de história, que, vem fazendo da sua vida uma mesa bamba. Chega de pedaços de madeira improvisados para a mesa parar de bambear. Resolva seus problemas! Em outras palavras, tire as muletas da sua vida e vá organizando tudo, do menor para o maior, na medida do possível.

2. Pare de Fugir dos Seus Problemas

Os medos que criamos em nossas cabeças na maioria das vezes se revelam muito maiores do que os problemas reais que já enfrentamos ou que iremos enfrentar.

Somos peritos em enfrentar problemas gigantes na imaginação; perigos estes que, quando se aproximam de verdade, não são nem metade daquilo que imaginávamos.

O problema aqui não está em sentir medo das situações, e sim, na tendência que temos de nos inclinar para o medo sem medir se tais dificuldades, por conseguinte, representam o suficiente para justificar nossas paralisias diante de certas circunstâncias.

Todas as fugas perante momentos, que nos exigiram certo posicionamento, ocorreram porque não tínhamos a clareza necessária para avaliar as situações como se deveria.

Para enfrentar os problemas, o ideal é que saibamos, antes de mais nada, distinguir aquilo que podemos controlar daquilo que não podemos controlar, para, só daí em diante, focar definitivamente naquilo que está sobre nosso controle.

Por isso, de uma forma lógica, peço que comece a se guiar por perguntas como essas: quais são os medos que estão te impedido de encontrar seus objetivos? E como você pretende lidar com eles?

3. Saia do Piloto Automático

A este respeito, não há como deixar de frisar que, ao decidirmos por viver uma vida imergida no piloto automático, estaremos, nada mais nada menos, do que vivendo uma vida de baixa qualidade.

Quando estamos no piloto automático, nossas decisões são de baixa qualidade porque estas exigem pouco do cérebro.

Além disso, Pessoas no piloto automático costumam ser reativas; logo, estão habituadas a ligar o famoso botão do “agi sem pensar” constantemente. Em resumo, vivem numa vida mecânica, que dispensa o desenvolvimento de boas habilidades.

Pessoas que vivem no piloto automático não tomam decisões; o que por si já é uma péssima decisão.

A saída para uma mente que se sujeita a viver desta forma, esta em, principalmente, conseguir adquirir a consciência de que não é possível se apoiar na mediocridade; isto é, fugir de si mesmo e buscar pouso nas próprias superficialidades.

Para se criar esse tipo de consciência, é preciso reconhecimento de si, vontade e decisão a partir da compreensão dos males que tal desequilíbrio, resultante de um emaranhado de medos, é capaz de causar a mente humana ao torná-la infértil. Por isso, se você já conseguiu ter força suficiente para se identificar neste quadro e nutre um desejo de sair dessa estagnação, acredite! É um começo.

Mente em Equilíbrio, Vida Equânime

Mudança de vida significativa, do jeito que se espera, depende de uma mente em equilíbrio; e esta, no que lhe concerne, não encontra possibilidades de se trabalhar com profundidade em ambientes rasos. Todavia, só o fato de se perceber esta necessidade de mudança, já possibilita a mente se impulsionar para novos padrões.

Uma mente que busca equilíbrio perceberá na superficialidade do piloto automático um inimigo para o seu crescimento. Portanto, quando começamos a adquirir desta consciência, curiosamente passamos a experienciar a sensação de estarmos divididos, isto é: como se o corpo estivesse num ponto e a mente em outro.

A partir disso, podemos concluir que tudo é e depende de ação. Ou seja, quando nos tornamos conscientes, abrimos nossa mente para que esta mergulhe de maneira mais profunda na construção do nosso ser.

É assim que surge a atenção plena, mindfulness, entre outras qualidades e habilidades, as quais uma mente equânime precisa para sair do lugar.

4. Vença o Medo do Novo

Seu primeiro trabalho para sair da inércia onde você se estabeleceu está em identificar o que você sente, onde você está, porque você está, quando você está, como você está, para daí, sim, ter o entendimento real de onde você quer chegar.

No meio de tantos pontos para identificar, é capaz que você esbarre com o medo do novo; ou seja, além do medo das mudanças, da transição de um ponto para o outro, você também pode estar encarando o medo daquilo que te espera do lado de lá.

Já mencionei por aqui que nossos medos, principalmente quando as coisas parecem ter saído do eixo, costumam estar na maioria das vezes relacionados a nossa imaginação fértil, a qual se dedica em promover os piores aspectos e principalmente para aquilo que nos é desconhecido.

Por que Isso Acontece?

Quando damos de cara com situações novas, a tendência é que passemos um bom tempo procurando em nossos arquivos internos formas de contornar possíveis dificuldades. Porém, pior que estar diante de informações novas, é constatar que não possuímos em nossos arquivos do passado nada que nos ajude a lidar com as tais novidades.

É por esta razão que nos desesperamos diante de situações novas. Não sabemos lidar porque não conseguimos encontrar suporte no passado. Ou seja, quando não encontramos em nós onde nos escorarmos, ficamos inseguros, ficamos com medo.

Todos estamos sujeitos a enfrentar durante a vida o medo das novidades, das mudanças. Contudo, quando uma pessoa se encontra em total desequilíbrio, esta tenderá a não enfrentar, mas, sim, a negar a existência do problema; o que, infelizmente, a manterá fixa no lugar onde está e sem chances de se desenvolver.

De tudo isso, uma coisa é certa: não. Não existe roteiro pronto para aquilo que é novo. Portanto, para lidar com problemas que possam advir disso, é necessário tomar consciência de que, apesar de estar infeliz, você se prestou a continuar no mesmo lugar até hoje.

Sem rodeios: será necessário assumir suas responsabilidades e ter vontade suficiente para sair do lugar, ainda que pareça confortável o desconforto de lidar com o que você já conhece, de permanecer na estagnação.

5. Pare de Tentar Manipular as Pessoas e as Circunstâncias

Não mudamos as circunstâncias tampouco as pessoas para que a vida corra a nosso favor. Se queremos mudar de vida, então, é preciso entender de uma vez que isso nunca começa pelos outros, mas, por nós mesmos.

Uma pessoa que depende de estar no controle o tempo todo para se sentir bem, tem muita dificuldade em assumir erros.

É dificultoso para uma mente que trabalha assim entender que o que lhe atrapalha não é necessariamente como a vida se apresenta tampouco as pessoas que encontra por ela, mas, a incapacidade de mudar a forma de olhar para o mundo, em ceder, de procurar outras formas de fazer as coisas, de se reinventar.

A mente em equilíbrio reconhece seus pontos fortes e fracos, o que não a permite subjugar os outros por suas próprias dificuldades.

Mais uma vez, percebemos aqui a necessidade de se estabelecer uma Mudança Interna a fim de quebrar padrões; afinal, quem se reconhece também nas fraquezas, transitará por um caminho de evolução; porém, quem se recusa a se conhecer porque é mais fácil culpar os outros, continuará andando em círculos, por um caminho de estagnação.

Modo zen

Mudança de Vida e Mente em Equilíbrio: Evolua para Revolucionar Seu Mundo.

Um fato aparentemente aleatório, mas que pode fazer toda diferença neste artigo, é entender a versatilidade do verbo ser. Isto é, ao contrário do inglês e de outras línguas, em português, o verbo ser pode denotar estados permanentes do “Ser” ou estados transitórios com o verbo “Estar”.

Com isso, já podemos concluir que num grau permanente não “somos” muita coisa, pois, “estamos” em constante estado de mudança. Portanto, se você hoje se encontra perdido, saiba que isso é transitório e é você quem deve encontrar o porquê e o sentido desse estado de vida, que lhe convenceu a permanecer no mesmo lugar.

Suas ações, sua paralisia é momentânea e representa um reflexo de sua vida interior. Isto é, nossos sentimentos também são transitórios e cabe a nós, com bons livros, boas terapias, bons cursos, ajuda espiritual e, talvez, também com psicoterapia, ou uma ajuda psiquiátrica e psicanalítica, enfim… Não importa! Cabe a você sair do piloto automática e buscar entender suas motivações, ou a falta delas.

É quando nos entendemos mais, que de fato evoluímos; e, consequentemente, passamos a quebrar paradigmas errados e a vencer as fontes de nosso adoecimento. Passamos a seguir um caminho de evolução interna e a experienciar o encontro do equilíbrio da mente, do corpo e do espírito.

Enfim, se eu pudesse te deixar uma dica final, te incentivaria a buscar sem cessar compreender seu cotidiano, seus pensamentos, seus sentimentos, para encontrar tudo aquilo que anda te paralisando, pois, no fim das contas, só se reestabelecer quem se conhece.

5/5 - (3 {votos})

Tags: | | | |

0 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Solicitar exportação de dados

Use este formulário para solicitar uma cópia de seus dados neste site.

Solicitar a remoção de dados

Use este formulário para solicitar a remoção de seus dados neste site.

Solicitar retificação de dados

Use este formulário para solicitar a retificação de seus dados neste site. Aqui você pode corrigir ou atualizar seus dados, por exemplo.

Solicitar cancelamento de inscrição

Use este formulário para solicitar a cancelamento da inscrição do seu e-mail em nossas listas de e-mail.

error: Content is protected !!