O que Todo o Ciumento Precisa Saber

Ciúme: O que Todo o Ciumento Precisa Saber

A primeira coisa que o ciumento precisa saber é que o seu ciúme não se transformará em zelo só porque ele precisa justificar suas más atitudes para si mesmo.

É isso mesmo! Chame do que quiser, mas nenhum “zelo excessivo” será capaz de alterar as circunstâncias ao seu favor.

Dito isso, entenda que as tentativas de controlar o seu parceiro, seja por ligações, mensagens…, bem como a demonstração de ansiedade excessiva no trato, quer seja com o próprio companheiro, ou mesmo com quem se aproxima dele, no fim das contas, nada disso será capaz de gerar garantias.

Pois é! O ciumento sofre, faz o outro sofrer, e ainda que não perceba, todo esse esforço dedicado em puro controle não será o suficiente para angariar quaisquer tipo de vantagens.

Outro ponto importante, é entender que a capacidade do ciumento para estabelecer confiança, inclusive para consigo mesmo, é frágil. Ou seja, pessoas que tem muito ciúme possuem certa insegurança e por isso tendem a transferir suas frustrações, bem como suas responsabilidades, para o outro, o que com o tempo acaba se tornar um incômodo em doses cavalares para o próprio parceiro.

Ciúme que Envenena o Racional e Bagunça o Emocional

Bem, em meio a tudo isso, podemos dizer que a pessoa ciumenta carece em adquirir consciência de que muitas de suas atitudes contribuem para sufocar o relacionamento que ela tanto preza.

Ainda que exista uma conduta errada vinda do outro, devemos ter em mente que, da mesma forma que só temos controle real sobre nós mesmos, também não deixa de ser estritamente nossa a obrigação de assumir nossos erros e resolver nossos infortúnios.

Logo, a pessoa ciumenta precisa mais do que tudo se tornar consciente do estado desordenado em que se encontram suas emoções. Pois, só assim, isto é, somente a partir dos afetos minimamente organizados, é que será possível haver um questionamento mínimo por parte dessa pessoa a cerca de como pensa e de como age.

Bem, perante tais perspectivas, gostaríamos então de pedir aos ciumentos de plantão para que fizessem as seguintes reflexões:

Será que o problema de conduta está mesmo no outro? Ou, será que é a sua maneira de interpretar tais situações é que está equivocada?
Será que sua análise da situação com base nos seus afetos não estariam produzindo equívocos?

O ciumento precisa entender as causas de sua desconfiança e de sua dependência afetiva, desenvolver autocontrole e autoestima, algo que, porém, dificilmente conseguirá sozinho. É por isso que buscar tratamento, inclusive clínico, se torna essencial.

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