3. Aprender é pôr em Prática
1. Preste Atenção em Suas Relações Interpessoais
Se você se autossabota, o primeiro passo para mudar esse tipo de comportamento está em entender de onde vem esse hábito. Muitas pessoas, e pode ser o seu caso, identificam a autossabotagem, mas, não conseguem instalar hábitos novos por muito tempo e logo voltam ao comportamento de sempre. Por que será que isso acontece?
Se você não consegue parar de procrastinar, é possível que as raízes dessa situação estejam na sua formação como indivíduo, ou seja, na sua infância.
Provavelmente você deve estar questionando: “Mas eu não quero cutucar a minha infância!”. Sem dúvidas! Pode ser um processo doloroso cutucar o passado, mas, você não conseguirá entender os seus padrões diários se não entender quem são as pessoas com quem você convive e porque você convive com elas; também não conseguirá entender o porquê disso tudo se não procurar na sua infância as origens de boa parte dos seus padrões de hoje.
Da Origem dos Comportamentos Nocivos aos Bons Hábitos
Infelizmente, quando paramos para observar nossos relacionamentos, as relações familiares e nossas conexões diárias, o que acabamos por reconhecer disso tudo é o quanto remetemos verdadeiros conjuntos de comportamentos nocivos dotados de crenças limitantes e vitimismos. Nos percebemos pessoas com foco, comumente, voltado ao externo e não para o interno, para o nosso íntimo; além de estarmos fixados, quase sempre, em nossas próprias limitações.
Logo, mais do que observar os comportamentos que temos, para se ter uma real noção do que predomina sobre nossas escolhas e ações, se faz necessário entender o que nossas relações interpessoais dizem sobre nós mesmos e como elas vêm afetando nossas vidas ao longo dos anos.
2. Confronte Suas Escolhas
É necessário que se entenda: só é possível sair dessa forma de estrutura se confrontando com suas escolhas, e, assim, abrindo possibilidades para novos conhecimentos. Só mudamos quando nos confrontamos com aquilo que expomos e não o contrário.
É fato de que há situações que não podemos mudar e que são indiferentes a nossa vontade. Mas, também existem situações que nós podemos controlar e é aí que devemos manter o foco.
Portanto, não procure culpados, não procure desculpas, não negue o que precisa ser mudado; caso contrário, viverá se vitimizando; o que, possivelmente, te levará a andar em círculos e a viver de forma amargurada.
Toda prática, toda a ação necessária se projeta na nossa capacidade de não dar desculpas esfarrapadas. Não devemos colocar a culpa em terceiros, não devemos atribuir ao que “não tivemos” a impossibilidade de fazer algo diferente.
Todas as vezes em que optamos por dar desculpas, são dias amais que vamos ter de insucesso dentro da conhecida zona de conforto.
Quem se prende em suas dificuldades, quem não consegue se perceber, se limita. Não é para o outro que se olha, mas, para si mesmo. Devemos sempre nos perceber de maneira a buscar nossas próprias ferramentes transformadoras que proporcionem uma nova forma de ser e viver à vida.
3. Ressignificar é a Chave
Todos temos competências; mas, te garanto que inferiorizar as suas não é um bom passo para quem quer descobrir o próprio potencial.
Ressignificar é a chave para aprender; ressignificar a própria vida é o que garante as possibilidades de agir em meio as dificuldades, perdas e frustrações, para que se possa acolher o novo.
Vencer os aspectos de nossa mente que nos paralisa, olhar para nossas experiências de forma satisfatória, ainda que difíceis, e, se posicionar de maneira a permitir as mudanças necessárias, todos estes aspectos nos possibilitam sentir, pensar, planejar e agir no momento oportuno. Isso, sem exceções, é o que todos querem.
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